terça-feira, 1 de maio de 2018

São Paulo de Atacama


É isso mesmo. Logo na chegada à São Pedro de Atacama, fomos avisados de que havia um movimento para "cambiar el nombre de la ciudad" para São Paulo de Atacama devido à quantidade de brasileiros que circulam por aqui.


 Turistas, donos de comércio, funcionários e guias. Invadimos.


Muito gostoso aqui. Muita poeira aqui. Muito caro. Muito lindo. Tudo é muito. Sol estorricante, céu tão estrelado que até agonia, frio cortante, passeios únicos.


No primeiro dia fizemos o Valle de la Luna. Caminhada em uma caverna que era uma mina de sal. Para chegar até ela, andamos por uma meia hora sob o sol escaldante do deserto.


Parecia um filme do Indiana Jones. Seria algo como "Em busca do saleiro perdido".


O passeio acontece de tarde e acaba com um pôr do sol estonteante no Mirador del Coyote.


 História bacana do padre Gustavo que nomeou os principais pontos daqui. Tem até uma rua (a da igeja) que leva o nome dele. Para saber mais deste moço, Gustavo Le Paige, jesuíta que chegou por aqui nos anos 50, dá um Google.


Pela manhã deu para conhecer a cidadezinha que é uma fofura com suas lojinhas bares e restaurantes. Sabem receber bem. E cobrar também.  Foi um dia de aclimatação...


No segundo dia fomos ao Geyser del Tatio à 4.321 metros com um friozinho de -7graus.
Coisa de doido. Amei! A gente sai as 5 da manhã, e um pouco antes do sol nascer, os corajosos podem tomar banho em uma fonte termal com água beeem quente.


Claro que fui. Mag também. Geraldo preferiu explorar ao redor... rsrsrsrs
Tirar as roupas pesadas foi difícil+.  Caminhar até a água quente naquela friaca foi difícil++.


Mas entrar na água foi uma delícia!  Os dedos que já estavam amortecidos pelo frio voltaram a viver. Lembrar que havia esquecido a máquina fotográfica foi chato. Voltar ao vestiário correndo, pegar a máquina e retornar foi difícil +++. Foram minutos gloriosos naquela água quente.


 Para finalizar o episódio termal,  ao sair da água, percebemos que um fdp havia se trancado na nossa cabine para se trocar. Foram 2 minutos de palavrões e batidas desesperadas na porta. Sobrevivemos. Delícia.


No caminho de volta vimos visadas (parente da lhama). E ainda paramos em um pueblo no meio do deserto chamado Machuca.



Amanhã faremos o Uyuni que dura uns 3 dias e não retornaremos à São Pedro Paulo de Atacama. De lá seguimos provavelmente para La Paz.
Antes uma cervejinha no único boteco que vende cerveja sem comida agregada. É lei aqui!



2 comentários:

  1. Boa tarde fiquei em São Pedro de Atacama...consegui eubis bastante sem sentir nada, fui no geisers nas não tive coragem de banhar...rsrsrsrs...fui num povoado indigein onde ele tem um rio de águas caudalosas e quente...e aí sim nós banhados de boa...tudo linfo aproveitem

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